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“Você tem que estar constantemente se reinventando e investindo no futuro”,  diz Reid Hoffman, co-fundador do LinkedIn

A evolução das redes sociais trouxe uma mudança direta na forma como nos relacionamos, na linguagem que utilizamos e no limite como compreendemos a vida. Esse movimento social digital caracteriza-se como um marco legítimo de transformação nas diferentes esferas sociais, do pessoal ao profissional.

Quando se trata de gerar conexões profissionais e negócios, o LinkedIn é a maior rede social corporativa do mundo. A plataforma conta com mais de 660 milhões de usuários em todo o mundo, sendo que são mais de 40 milhões de brasileiros conectados. O Brasil é o quarto maior país da plataforma, superado apenas por Estados Unidos (onde nasceu), China e Índia (com seus bilhões de habitantes). A média é de 100 mil novos perfis criados por semana.

Estamos falando de um vasto universo de relações e grandes possibilidades. Um ambiente de exposição de marcas – as corporativas e as pessoais – e, consequentemente, um espaço de negócios. Terra fértil! Uma verdadeira vitrine para ver e ser visto. Mas também para aprender e expor um pensamento. E não são apenas assuntos pertinentes à própria companhia que trazem engajamento. Líderes, pensadores e empreendedores usam o espaço cada vez mais para estar na vanguarda das conversas de negócios, carreira e empreendedorismo social.

Recentemente a plataforma publicou sua quarta lista anual das Top Voices 2020, que destaca os 25 profissionais brasileiros que estão iniciando conversas relevantes e ajudando a comunidade a atravessar as constantes mudanças no mundo do trabalho, assim como em setores específicos, com dicas para melhorar currículos, organizar home offices e encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

O que importa

Mas, o que todo esse movimento em relação a essa Rede Social Profissional nos mostra?

Em primeiro lugar destaco a importância de estarmos interligados por afinidade e participar de diálogos relevantes e construtivos. Pode parecer óbvio, mas quanto do seu tempo você utiliza para “ser uma vitrine” fazendo posts para promover a si mesmo ao invés de se dedicar a dar e receber algum tipo de ajuda? Seja colaborando com um comentário ou compartilhando um post de alguém da sua rede?

O estímulo à prática da empatia está evidente no posicionamento da plataforma. Experimente observar que enquanto para alguns o “ser visto” é suficiente, e para isso utilizam as métricas quantitativas de likes, para os vanguardistas o participar de diálogos, expor pensamentos e trazer contribuições socialmente relevantes é o mais valorizado tanto pela marca LinkedIn quanto pela maioria dos usuários da plataforma.

Não existe mágica!

“Suas contribuições são relevantes, promovem o diálogo e tratam de assuntos em alta? A pessoa busca dar e receber ajuda, sem promover a si mesma? O conteúdo reflete o mundo em que trabalhamos e vivemos hoje?”

Esses são os principais critérios qualitativos para se tonar um Top Voice no LinkedIn.

Mas antes de finalizarmos te pergunto: por que se dedicar a escrever sobre esse tema agora ao final de um ano atípico e sem precedentes? O networking, em tempos de desemprego nunca esteve tão valorizado e se torna obrigatório o uso da plataforma em meio à pandemia.

Agora, eu te pergunto, como você está fazendo uso do LinkedIn? Se voltarmos bem rapidinho aos temas-chave do Top Voices, podemos sim enxergar novas direções, ampliar nossas experiências e relações.

Mas, o que de fato aprendemos com eles é que se buscamos relevância na maior plataforma profissional de todos os tempos, precisaremos atuar menos “para ser vistos” e agir mais como “contribuidores empáticos”, dedicando nosso tempo em ajudar e não apenas colecionarmos likes.

Fonte: www.consumidormoderno.com.br (texto adapatado)

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