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De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, a Comissão das Nações Unidas sobre Entorpecentes votou na quarta-feira para remover a cannabis do Anexo IV da Convenção Única de Narcóticos de 1961. Espera-se que esta decisão tenha um impacto profundo na pesquisa e uso médico da cannabis em todo o mundo.

Antes da votação na quarta-feira, a maconha e a resina de cannabis foram listadas ao lado de drogas como heroína, metadona, morfina, ópio e cocaína.

A Comissão de Entorpecentes das Nações Unidas inclui 53 estados membros, e a votação sobre a reclassificação da cannabis ficou muito apertada, com taxas de participação variando de 27 a 25 (a Ucrânia se abstém). Os Estados Unidos e a maioria dos países europeus votaram a favor.

Já no Brasil, o governo votou contra recomendação da OMS para retirar a cannabis da lista das substâncias psicotrópicas consideradas mais perigosas, junto com Rússia, China e outros países.

Segundo o site do governo do Brasil, o ministro Onyx Lorenzoni afirma que: “Há um movimento muito claro de tentar fazer com que a maconha possa ser cada vez mais flexibilizada para que ela seja plantada sem nenhum controle. E isso o Governo do Presidente Bolsonaro não vai permitir, porque temos que proteger a sociedade brasileira do uso dessa droga.

Em contrapartida, nos últimos anos, muitos países legalizaram o uso recreativo da maconha. Por exemplo, o Canadá deu esse passo no ano passado. Naquele ano, cinco estados da América do Norte também decidiram liberar o uso dessa erva em um referendo. No mês passado, foi a vez do México legalizar. Anteriormente, ainda em 2017, o Uruguai foi um dos pioneiros a tomar essas medidas no continente.

No quesito medicinal, e talvez um dos maiores motivos por estar em alta este tema, o uso do (CBD) canabidiol , um dos derivados da cannabis, pode proteger o sistema nervoso e aliviar a epilepsia, a dor, a ansiedade e certas inflamações.

Qual será o desfecho deste capítulo?  será que após o apoio de mais de 40 países  para uso medicinal da maconha ajudará na flexibilização de outros países. Acompanhe este e mais temas polêmicos através das nossas redes.

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Texto por: Mayara Coelho – Marketing CPADV

 

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