Mercado de jogos: O jogo é um negócio sério que envolve um mercado de bilhões de dólares, por isso você precisa estar muito atento às armadilhas ao longo do caminho.
Nos últimos anos, o mercado de jogos se desenvolveu rapidamente e, ao contrário de muitas empresas que fecharam suas portas, parece que o mercado não será afetado por esta crise pandêmica.
A indústria de jogos e de tecnologia ampliaram seus horizontes dentro deste universo, e a cada ano mais participantes estão envolvidos. No Brasil, são mais de 375 empresas voltadas para esse desenvolvimento, conforme mostra o Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais 2018. Mais de 56 bilhões de pessoas participam desse segmento de mercado todos os meses. O fato é que embora muitos desses jogos sejam gratuitos, pode-se realizar compras dentro dessas plataformas dos jogos, as lojas vêm equipadas com uma variedade de produtos. Existem roupas, armas, armaduras, moedas, produtos, equipamentos e tudo o que os usuários desejam para tornar seus jogos mais emocionantes.
O fato é que o mercado antes utilizado antes apenas para PCs já conquistou muitos fãs em sua versão mobile, permitindo que todos os usuários que possuam smartphones conectados à internet possam fazer downloads, principalmente crianças e adolescentes que passam várias horas conectados. Há toda uma adrenalina envolvida com os usuários que baixam jogos.
Para quem pensa que isso é só vício ou até doença, é preciso entender que esse é um mercado milionário, precisamos estar atentos a tudo ao redor, pois o jogo está cada vez mais sério, e há jovens no mundo todo e milhares de dólares já foram atraídos em torneios realizados em todos os lugares.
Tedência do universo Gamer:
Existem “olheiros” como os de futebol, que estão atrás dos talentos desses meninos gamers. Muitos jovens são convidados a participar de torneios, a maioria deles no exterior. E observa-se muita informalidade nesse mercado, muitas vezes acordos via boca a boca, e quando percebido, não há contratos que resguardem os direitos e a integridade destes jovens que se lançam nesta carreira em busca do sucesso profissional e do conforto financeiro.
Fique de olho na Lei:
Além da falta de meios legais para trazer a segurança exigida por esses mobile gamers, também faltam agências reguladoras dessas relações, como as federações. Além disso, é surpreendente as várias denúncias de abusos e exploração, que afetam esses jovens atletas psicológica e fisicamente. São relatos de jovens que correm o risco de não receberem os prêmios impostos pelos donos da equipe.
Sei que existem milhões de prêmios, mas deve-se estar atento às ameaças que muitas vezes os pais expõem seus filhos, sem a compreensão dos riscos, para que amanhã uma tragédia não aconteça. Tanto que recentemente, assim como pedido de socorro, os atletas dos Campeonatos Mundiais, têm realizado protestos para chamar a atenção das pessoas nesta parte do ecossistema dos gamers que lucram bilhões na exploração deste campo.
No Brasil, não há regulamentação específica efetiva para os e-sports, mas a atual Lei nº 383/2017 visa regulamentar as práticas dos e-sports. Embora o projeto ainda não tenha sido analisado e rejeitado ou aprovado, tem-se admitido a aplicação da Lei nº 9.615/98, popularmente chamada de Lei Pelé, mediante o enquadramento dos E-Sports como atividades esportivas não formais.
Além disso, o Código Civil e a Consolidação das Leis do Trabalho também se aplicam, dependendo da forma como a equipe é formada, seja você um investidor ou um gamer, é muito importante ter assessoria jurídica que possa fornecer garantia e segurança necessária.
Qualquer informação adicional entre em contato com nosso time de experts.
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