Saiu na Mídia: Carlos Pinto destaca o perfil do “Prefeito do Futuro” e os desafios da gestão tributária

Saiu no Valor Econômico: Carlos Pinto, renomado advogado tributarista e diretor do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), uma das maiores autoridades no Brasil quando o assunto é tributação, carga tributária e estratégias para economia empresarial, compartilhou suas reflexões às vésperas da eleição sobre o perfil do “prefeito do futuro”. Com as reformas e mudanças previstas na legislação tributária, ele destacou a urgência de um novo modelo de liderança para as prefeituras, especialmente diante dos desafios econômicos que afetam tanto as empresas quanto os cidadãos.

Confira um trecho da matéria:

O diretor do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), Carlos Pinto,
lembra que a reforma tributária sobre o consumo, com a implementação do IBS e
da CBS, exigirá uma “mudança de mentalidade dos prefeitos”. “Já que não vai ter
mais autonomia em questão de alíquota, de benefícios fiscais, o prefeito vai ter que
ter muito mais um direcionamento de gestão, de atuar em defesa dos seus
munícipes, do que de arrecadação”, afirma.

O futuro gestor municipal precisará ir além da tradicional administração pública e que compreenda profundamente a complexidade da legislação tributária e fiscal, utilizando essa expertise para criar um ambiente propício ao crescimento econômico local.  A legislação está em constante mudança, e isso traz oportunidades que o prefeito do futuro precisa enxergar para beneficiar sua cidade.

Entre os principais desafios, se destaca a necessidade de alinhar a gestão fiscal com o desenvolvimento econômico sustentável, buscando sempre aliviar a carga tributária excessiva que pesa sobre os pequenos e médios empresários. Ressalta-se que, com a iminente reforma tributária e outras transformações legais, haverá mais espaço para o uso de incentivos fiscais e estratégias inteligentes de arrecadação, que podem tanto atrair investimentos quanto garantir mais eficiência no uso dos recursos públicos. O prefeito do futuro não pode apenas seguir o que foi feito até aqui”, afirmou. Ele precisará inovar, ser proativo, entender as reformas e saber usá-las a favor da cidade, promovendo uma tributação mais justa e eficiente que permita o crescimento das empresas e, consequentemente, da economia local.” O futuro das cidades depende de prefeitos que estejam atentos às mudanças legislativas, que saibam aliar governança responsável com oportunidades de desenvolvimento, sempre buscando aliviar o peso da carga tributária sobre a população e o setor empresarial.