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Com a chegada de 2025, o setor supermercadista brasileiro projeta um ano de transformações significativas, impulsionado, sobretudo, por mudanças econômicas. As análises de cenário revelam desafios e oportunidades que vão além das operações tradicionais, envolvendo a adaptação a novas regulamentações.

A unificação de tributos, especialmente do ICMS e ISS, promete simplificar a arrecadação, mas também exige maior controle sobre a gestão fiscal. O e-commerce, que já passa por fiscalizações mais rigorosas, tende a enfrentar mudanças significativas na tributação das vendas interestaduais. Isso exige que supermercados invistam em sistemas de automação tributária e compliance digital para evitar passivos fiscais e garantir a correta emissão de notas fiscais. Além disso, a possível desoneração de itens da cesta básica pode impactar a precificação e as margens de lucro, exigindo ajustes rápidos nas estratégias comerciais (Fonte: Agência Brasil, 2024).

Digitalização, Proteção de Dados e Compliance Digital

A digitalização continuará a moldar as relações entre consumidores e supermercados. O comércio eletrônico amplia a acessibilidade e oferece experiências personalizadas, enquanto tecnologias como inteligência artificial otimizam estoques e a cadeia de suprimentos. Além disso, iniciativas sustentáveis, como redução de resíduos e promoção de produtos orgânicos, reforçam o compromisso do setor com um futuro mais sustentável.

O setor supermercadista será pressionado a investir em infraestrutura ecoeficiente e a adotar práticas ESG (ambiental, social e governança). A tributação verde, com incentivos para empresas que promovam a sustentabilidade, será um diferencial competitivo. Contudo, haverá o risco de sanções ou taxas adicionais para negócios que não cumprirem metas ambientais.

Impactos para os supermercados:

Gestão Tributária: será necessário um controle rigoroso para diferenciar os produtos desonerados, tributados e sujeitos ao imposto seletivo.

Precificação: produtos com imposto seletivo poderão sofrer elevações significativas de preço, o que deve impactar o consumo, que é o objetivo inicial.

Reputação e sustentabilidade: a ênfase em produtos mais sustentáveis ou saudáveis pode influenciar a estratégia de mercado e de marketing dos supermercados

Desafios Operacionais:

Sistemas de classificação: Adaptação dos sistemas fiscais e contábeis para garantir a correta identificação e tributação de cada produto.

Educação do consumidor: Comunicação clara sobre o impacto do imposto seletivo nos preços.

ESG e Sustentabilidade no Setor

As demandas por práticas sustentáveis estão cada vez mais rigorosas. A tributação verde surge como um incentivo para empresas que adotam medidas como redução de emissões, uso de embalagens recicláveis e energia renovável. No entanto, supermercados que não cumprirem metas ambientais podem enfrentar sanções ou tributos adicionais. Além do impacto ambiental, o setor também precisa fortalecer ações sociais, como programas de inclusão e combate ao desperdício de alimentos, para atender às expectativas dos consumidores e investidores (Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, 2024).

Oportunidades e Estratégias

Diante desses desafios, supermercados que adotarem rapidamente soluções tecnológicas para otimizar a gestão tributária e implementarem práticas ESG eficazes poderão se destacar no mercado. A digitalização dos processos, aliada a uma precificação inteligente e investimentos em sustentabilidade, será essencial para garantir eficiência operacional e fidelização dos consumidores.

O varejo supermercadista de 2025 precisará equilibrar inovação, conformidade fiscal e responsabilidade socioambiental para se manter competitivo em um cenário em constante transformação.

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