Nesta quarta-feira (25), os Correios começaram a disparar mensagens para clientes informando sobre um vazamento de dados pessoais identificado no sistema da estatal. De acordo com o comunicado oficial, uma vulnerabilidade foi detectada no dia 13 de junho e permitiu o acesso indevido a informações como nome completo, CPF, e-mail, data de nascimento e número de celular dos usuários.
A empresa pública informou que aproximadamente 2% da sua base de cadastro foi afetada, mas não revelou o número absoluto de pessoas atingidas. Ainda segundo os Correios, senhas e credenciais de acesso não foram comprometidas, e os sistemas continuam operando com segurança e estabilidade para todos os usuários.
Assim que a falha foi detectada, a estatal afirmou ter adotado medidas adicionais de segurança, incluindo correções na infraestrutura digital e monitoramento reforçado dos sistemas. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foi formalmente notificada sobre o incidente, em cumprimento ao artigo 48 da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige comunicação imediata sobre vazamentos que possam representar risco aos titulares.
Em nota enviada à imprensa, os Correios reforçaram o compromisso com a segurança da informação, afirmando que investem continuamente na melhoria de seus processos internos e na confiabilidade dos canais digitais. A empresa destacou que o incidente não comprometeu os serviços ofertados e garantiu que a falha foi totalmente sanada.
Mesmo com a correção do problema, o vazamento reacende um alerta sobre os riscos cada vez mais frequentes na gestão de dados pessoais. Embora os dados expostos não possibilitem acesso direto a contas bancárias ou sistemas internos, especialistas alertam para o risco de fraudes, como golpes de phishing ou boletos falsos. Um exemplo recente é o golpe que simula sites dos próprios Correios e tenta induzir usuários ao pagamento de taxas de importação inexistentes.
A orientação aos usuários afetados ou que tenham qualquer suspeita é reforçar medidas básicas de segurança, como evitar clicar em links suspeitos, não fornecer dados pessoais por e-mail ou mensagens e ativar a autenticação em dois fatores em todos os serviços possíveis.
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