Os dois estúdios acusam o serviço de IA por violação direta e indireta de direitos autorais. Segundo o portal Axios, foram anexadas ao processo exemplos de réplicas, geradas pela Midjourney, de personagens de filmes como “Minions”, “Aladdin” e “O Rei Leão”, como provas de que a plataforma utiliza a propriedade intelectual dos estúdios para treinar seu modelo de linguagem, ao exibir imagens geradas por IA de criações de ambos.
Trata-se da primeira grande demanda aberta por gigantes do entretenimento em Hollywood frente aos avanços constantes da IA.
Estamos movendo esta ação hoje para proteger o trabalho árduo de todos os artistas cujo trabalho nos entretém e inspira, e o investimento significativo que fazemos em nosso conteúdo. Roubo é roubo, independentemente da tecnologia utilizada, e esta ação envolve uma violação flagrante de nossos direitos autorais”, afirmou a vice-presidente executiva e consultora jurídica geral da Universal, Kim Harris.
A Disney e a Universal afirmam ainda terem procurado o Midjourney para resolver a questão sem precisar judicializar mas, diferentemente de outras plataformas de IA generativa que, segundo elas, concordaram em implementar medidas para impedir o roubo de sua propriedade intelectual, a Midjourney não levou o assunto a sério.
Enquanto isso, o Midjourney “continuou a lançar novas versões do seu Serviço de Imagens, que, segundo o fundador e CEO da Midjourney, apresentam imagens infratoras de qualidade ainda maior”, diz um trecho do processo. O Midjourney “está focado em seus próprios resultados financeiros e ignorou as demandas dos Autores”.
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