Na semana passada, durante a madrugada de quarta-feira (06/04), a Justiça Federal de Pernambuco sofreu um ataque cibernético que deixou o site e diversos de seus sistemas fora do ar. Como consequência deste ataque hacker, os prazos processuais foram prorrogados e os atendimentos tanto presenciais quanto os virtuais foram suspensos por tempo indeterminado.
A Justiça Federal informou que, ao tomarem ciência do ataque, a equipe de Tecnologia da Informação foi acionada para solucionar o problema. No entanto, não foram informados mais detalhes sobre o incidente.
Não é a primeira vez que Órgãos Públicos são alvos de ataques cibernéticos ou de incidentes de segurança da informação pelo Brasil. Em março deste ano, Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, foi alvo de um ataque hacker que deixou indisponíveis todos os serviços prestados pela corte. O Tribunal Regional do Trabalho de Espírito Santo (TRT – ES) também sofreu um ataque semelhante em fevereiro deste ano.
Com essa notícia, fica o alerta que até mesmo grandes organizações, inclusive as de natureza pública como entidades governamentais, não escapam de incidentes de segurança da informação, e que acabam de certa forma expondo dados pessoais que são utilizados, ficando estes ‘’reféns’’ de quem comete esses tipos de cibercrimes. Com os ataques e incidentes, as consequências são somente negativas: desde a inoperância das atividades do negócio, levando ao prejuízo econômico e financeiro, como mesmo até a exposição e vazamento dos dados dos clientes e usuários que interagem com o negócio.
A vulnerabilidade dos dados e das informações decorre do nível de segurança e medidas relacionadas à proteção de dados que são adotadas por uma organização ou empresa. É de extrema importância, diante da sociedade e era da informação em que vivemos, pensar cada vez mais em como podemos mudar nossa forma de pensamento e atitudes diante das informações que tratamos e utilizamos diariamente.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vem com essa força de impor que toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, esteja atuando em conformidade com o que a Lei determina e que seja priorizado que as atividades de tratamento com dados pessoais sejam cada vez mais protegidas. Por isso, se sua empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte, ainda não se adequou à LGPD ou não tomou medidas para ficar em conformidade, a hora de correr atrás é agora.
Se você quer entender mais, envie um e-mail para lgpd.cpx@carlospintoadv.com
Beatriz Medeiros
– Advogada Associada na área de LGPD.
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